A partir de outubro, empresas de todo o país poderão emitir o novo modelo de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e e NFC-e) em ambiente de homologação. O documento traz campos específicos para o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), tributos criados pela Reforma Tributária e que passarão a integrar o sistema fiscal brasileiro.
Até dezembro, o período de testes permitirá que empresas e desenvolvedores de sistemas identifiquem falhas e se adaptem ao novo formato. A partir de 1º de janeiro de 2026, o modelo se tornará obrigatório. Os novos campos deverão ser preenchidos com valores simbólicos — 0,1% para o IBS e 0,9% para a CBS —, que serão compensados automaticamente pelo sistema da Receita Federal, sem impacto financeiro durante o primeiro ano de implementação.
O Imposto Seletivo (IS), voltado a produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, ainda depende de regulamentação e não fará parte dessa fase inicial.
OPINIÃO: as empresas precisam se antecipar para evitar problemas operacionais.
“É essencial que as empresas iniciem imediatamente a adequação de seus sistemas de emissão e de ERPs, a fim de evitar rejeições no sistema da Receita Federal e impactos a partir de 2026”.
OPNIÃO: a transição exigirá atenção e planejamento.
“É natural que neste começo as empresas tenham dificuldades com o novo modelo, que vem sendo testado pela Receita há alguns meses. Por isso, é importante realizar todos os testes agora, pois os custos da não adequação podem ser muito maiores lá na frente”.
Fonte: https://jornalvisaodenegocios